quarta-feira, 27 de abril de 2011

Catástofres Naturais

Um desastre natural é uma catástrofe que ocorre quando um evento físico perigoso (tal como uma erupção vulcânica, um sismo, um desabamento, um furacão, inundação, incêndio, ou algum dos outros fenômenos naturais listados abaixo) provoca direta ou indiretamente danos extensos à propriedade, faz um grande número de vítimas, ou ambas. Em áreas onde não há nenhum interesse humano, os fenômenos naturais não resultam em desastres naturais.

Um desastre é um rompimento social que pode ocorrer ao nível do indivíduo, da comunidade, ou do estado.

A extensão dos danos à propriedade ou do número de vítimas que resulta de um desastre natural depende da capacidade da população a resistir ao desastre (Bankoff et al. 2004). Esta compreensão é cristalizada na fórmula: os "desastres ocorrem quando os perigos se encontram com a vulnerabilidade."

Em 2000, as Nações Unidas lançaram a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR) para dirigir-se às causas subjacentes da vulnerabilidade e para construir comunidades resistentes a desastres promovendo o aumento na consciência das pessoas para a importância da redução de desastres como um componente integral de um desenvolvimento sustentável, com o objetivo de reduzir as perdas humanas, sociais, econômicas e ambientais devido aos perigos de todos os tipos.

Tempestade de Areia :

Uma tempestade de areia ou tempestade de poeira é um dos fenômenos denominados litometeoros e ocorre quando a umidade relativa do ar é mais baixa que 80% permitindo a suspensão de partículas em sua maioria sólidas mas não aquosas pelo ar. O resultado pode ser a Névoa seca, Tempestade de areia (ou poeira), Turbilhão de areia (ou poeira).

A "Tempestade de Poeira" propriamente dita se trata de uma grande massa de partículas de poeira, ou areia é deslocada por ventos turbulentos e fortes e elevadas do solo até a uma altura considerável. Algumas vezes esses fenômenos são provocados por redemoinhos de vento.

São mais freqüentes em regiões com grande quantidade de areia e baixa umidade, como desertos.

Tempestades de areia são vistos na patagônia argentina, nas grandes planícies norte-americanas (década de 1930), no oriente médio, na Austrália e na Ásia central, além do deserto do Saara.


Tempestade de Gelo :

Tempestade de inverno é um termo meteorológico geral que refere-se a qualquer tipo de evento meteorológico severo que envolva neve ou gelo. Nos climas temperados continentais, tais tempestades não são necessariamente restritas ao inverno, mas podem ocorrer durante o outono ou na primavera.

Tempestades de neve são tempestades onde há grandes quantidades de queda de neve. A neve nestas tempestade é menos densa e pode se acumular muito facilmente. Quando a tempestade de neve é massiva e generalizada, além de outras condições meteorológicas, é chamada de nevasca.

A chuva congelada é uma das mais perigosas tempestades de inverno. A chuva congelada ocorre quando a neve derrete ao encontrar uma camada mais quente de ar, mas entra em estado de sobrefusão, ou seja, a temperatura da gota de água cai para menos do que 0°C, mas a gota não se congela, entrando em sobrefusão. Quando a gota cai no solo ou encosta numa barreira, congela-se instantaneamente. A água em forma de gelo em linhas de transmissão de eletricidade, ou mesmo em árvores, pode representar um sério risco. As linhas de alta tensão podem se romper devido à grande quantidade de gelo, enquanto que as árvores podem cair. Quando a chuva congelada é massiva, é normalmente conhecida como tempestade de gelo.


Tempestade de Granizo:

O granizo é um fenómeno meteorológico, que consiste numa precipitação de pedras de gelo que podem medir 5 mm ou ser até do tamanho de uma laranja. Em muitas partes do mundo, é comum a tempestade com pedras de gelo do tamanho de uma bola de tênis.

O granizo forma-se quando pequenas partículas de gelo caem dentro das nuvens, recolhendo assim a umidade. Essa umidade se congela e as partículas são levadas para cima novamente pelas correntes de ar, aumentando de tamanho. Isso acontece várias vezes, até que a partícula se transforma em granizo, que tem o peso suficiente para vencer as correntes de ar e cair em direcção à terra.

Os granizos grandes podem estragar as plantações, perfurar tetos, amassar carros e quebrar pára-brisas. O recorde das maiores pedras de granizo foi alcançado em Bangladesh, durante uma tempestade que matou 92 pessoas. As pedras de gelo pesavam quase 5 kg e caiam com velocidades próximas de 150 metros por segundo.

À medida que os cristais de gelo caem através de uma nuvem contendo gotículas de água superarrefecida, estas podem congelar em cima deles por um processo de acumulação (acreção). As partículas que resultam desse processo eventualmente chegam ao solo se as temperaturas forem muito baixas (cerca de 8°C ou menos). Ao caírem, crescem de novo por acumulação até chegarem à base da nuvem e algumas voltam então a ser transportadas para o topo pelas correntes ascendentes de ar. Este ciclo pode-se repetir várias vezes e os grânulos resultantes vão crescendo camada a camada. Quanto mais fortes forem as correntes ascendentes, mais vezes este ciclo se repetirá para cada grânulo e, mais ele crescerá. Quando um grânulo se torna demasiado pesado, cai da nuvem e acelera sob a ação da gravidade em direção à superfície da Terra.

Mesmo que a temperatura do ar esteja relativamente elevada, os grânulos não chegam a derreter porque o tempo que atravessam o ar quente debaixo da trovoada não é suficiente para poderem derreter antes de chegar ao solo. Por isso, o que acaba por cair na superfície são grânulos de gelo, em estado amorfo, que se precipitam com violência no solo - o chamado chuva de granizo ou chuva de pedra.


Thobias Estanislau 2001

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