domingo, 8 de julho de 2012

                                                                NOX


Número de Oxidação (NOX) de um elemento químico é a carga que ele recebe em uma reação química. Por exemplo, no H2SO4
o H ficará com carga +1 (cada átomo de hidrogênio), o S (enxofre) com +6, e o O com uma carga de -2 (cada átomo de oxigênio).

Para saber qual é o NOX de um átomo dentro de uma molécula, devemos seguir algumas regras:
1 – Todos os metais alcalinos, hidrogênio (H) e prata (AG) terão nox +1
2 – Metais alcalinos terrosos, zinco(ZN) -> nox +2
3 – Alumínio (Al) -> nox +3
4 – Oxigênio (em qualquer parte da molécula) -> nox -2
5 – calcogênios (somente se aparecerem na extremidade direita da fórmula!) -> nox -2
6 – Halogênios (somente se aparecerem na extremidade direita da fórmula!) -> nox -1
7 – Íons compostos -> nox igual a carga do íon (por exemplo, PO4-3 terá NOX -3)
8 – Soma de todos os NOX de uma molécula sempre será ZERO.
9 – Soma do NOX em íon sempre será a própria carga do íon.
10 – Elementos isolados e substâncias simples -> nox ZERO.
Exemplos
HCl
Hidrogenio se enquadra na regra 1 -> nox +1
O cloro se enquadra na regra 6 -> nox -1
1 – 1 = 0 (regra 8)
HClO
Hidrogênio -> nox +1
Cl -> não há regra que se aplica
Oxigênio -> nox -2
nox H + nox Cl + nox O = 0 , logo 1 + x + (-2) = 0, logo o NOX do Cloro será +1
OBSERVAÇÃO: um átomo que não se encaixe as regras (como o Cloro), não precisa ter o mesmo NOX em todas as moléculas. Acima notamos que no HCl, ele tem NOX = -1 , e no HClO, tem nox +1
CaCO3
Neste caso, precisamos multiplicar o nox, das regras, pelo numero de átomos do elemento na molécula.
NOX oxigênio = -2 . 3 (porque são 3 átomos de oxigênio!)
NOX Ca = alcalino terroso = +2
Para descobrir o NOX do Carbono:
(-2 . 3) + 2 + X = 0
-6 + 2 + X = 0
Logo o NOX do carbono será +4

Guilherme , Arthur , André , William , Wellerson


                                                        O Eletromagnetismo                              


O Eletromagnetismo é o nome que se dá ao conjunto de teorias que Maxwell, apoiado em outras descobertas, desenvolveu e unificou para explicar a relação existente entre a eletricidade e o magnetismo.
Para produzir energia elétrica é necessário o consumo de uma forma de energia qualquer. Na época de Faraday, somente a energia química, obtida das pilhas e baterias, era transformada em energia elétrica. No entanto, a geração de energia elétrica para alimentar as grandes indústrias, por exemplo, através desse método não era adequado. No ano de 1831, Faraday descobriu o fenômeno da indução eletromagnética, o qual revolucionou o estudo do eletromagnetismo. Graças a essa descoberta, foi possível construir aparelhos que funcionam através da indução eletromagnética e que transformam energia mecânica em energia elétrica, como o dínamo, por exemplo.

O estudo da eletrodinâmica é focalizado nas cargas elétricas e os efeitos que ela produz nos condutores como, por exemplo, o aquecimento do filamento de uma lâmpada quando percorrida por uma corrente de intensidade i. No estudo do eletromagnetismo é possível ver que a corrente elétrica, além de produzir efeitos no próprio fio, afeta também o espaço ao redor dele, ou seja, a corrente elétrica faz surgir um campo magnético ao redor do fio condutor de eletricidade.

O assunto do eletromagnetismo é muito vasto, e seu estudo possibilita o entendimento de uma variedade de instrumentos e coisas que fazem parte do nosso cotidiano como, por exemplo, o funcionamento da campainha elétrica, os motores elétricos, o funcionamento dos galvanômetros analógicos, o funcionamento das usinas hidroelétricas, os transformadores de tensão, os cartões magnéticos, os aceleradores de partículas, entre muitos outros. Na área da medicina moderna, o eletromagnetismo está aplicado nos diagnósticos por imagem, os quais são feitos através da ressonância nuclear.


Guilherme , Arthur , William , Wellerson e André

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quimica

 Oxidação

Na classificação das reações químicas, os termos oxidação e redução abrangem um amplo e diversificado conjunto de processos. Muitas reações de oxi-redução são comuns na vida diária e nas funções vitais básicas, como o fogo, a ferrugem, o apodrecimento das frutas, a respiração e a fotossíntese.
Oxidação é o processo químico em que uma substância perde elétrons, partículas elementares de sinal elétrico negativo. O mecanismo inverso, a redução, consiste no ganho de elétrons por um átomo, que os incorpora a sua estrutura interna. Tais processos são simultâneos. Na reação resultante, chamada oxi-redução ou redox, uma substância redutora cede alguns de seus elétrons e, conseqüentemente, se oxida, enquanto outra, oxidante, retém essas partículas e sofre assim um processo de redução. Ainda que os termos oxidação e redução se apliquem às moléculas em seu conjunto, é apenas um dos átomos integrantes dessas moléculas que se reduz ou se oxida.


Número de oxidação

Para explicar teoricamente os mecanismos internos de uma reação do tipo redox é preciso recorrer ao conceito de número de oxidação, determinado pela valência do elemento (número de ligações que um átomo do elemento pode fazer), e por um conjunto de regras deduzidas empiricamente:
(1) quando entra na constituição das moléculas monoatômicas, diatômicas ou poliatômicas de suas variedades alotrópicas, o elemento químico tem número de oxidação igual a zero;
(2) o oxigênio apresenta número de oxidação igual a -2, em todas as suas combinações com outros elementos, exceto nos peróxidos, quando esse valor é -1;
(3) o hidrogênio tem número de oxidação +1 em todos os seus compostos, exceto aqueles em que se combina com os ametais, quando o número é -1;
(4) os outros números de oxidação são determinados de tal maneira que a soma algébrica global dos números de oxidação de uma molécula ou íon seja igual a sua carga efetiva. Assim, é possível determinar o número de oxidação de qualquer elemento diferente do hidrogênio e do oxigênio nos compostos que formam com esses dois elementos.
Assim, o ácido sulfúrico (H2SO4) apresenta, para seu elemento central (enxofre), um número de oxidação n, de forma que seja nula a soma algébrica dos números de oxidação dos elementos integrantes da molécula:
2.(+1) + n + 4.(-2) = 0, logo, n = +6
Em toda reação redox existem ao menos um agente oxidante e um redutor. Em terminologia química, diz-se que o redutor se oxida, perde elétrons, e, em conseqüência, seu número de oxidação aumenta, enquanto com o oxidante ocorre o oposto.


Oxidantes e redutores

Os mais fortes agentes redutores são os metais altamente eletropositivos, como o sódio, que facilmente reduz os compostos de metais nobres e também libera o hidrogênio da água. Entre os oxidantes mais fortes, podem-se citar o flúor e o ozônio.
O caráter oxidante e redutor de uma substância depende dos outros compostos que participam da reação, e da acidez e alcalinidade do meio em que ela ocorre. Tais condições variam com a concentração de elementos ácidos. Entre as reações tipo redox mais conhecidas -- as reações bioquímicas -- inclui-se a corrosão, que tem grande importância industrial.
Um caso particularmente interessante é o do fenômeno chamado auto-redox, pelo qual um mesmo elemento sofre oxidação e redução na mesma reação. Isso ocorre entre halogênios e hidróxidos alcalinos. Na reação com o hidróxido de sódio a quente, o cloro (0) sofre auto-redox: se oxida para clorato (+5) e se reduz para cloreto (-1):
6Cl + 6NaOH  ⇒  5 NaCl- + NaClO3 + 3H2O

Equipe: Flávia, Wânia, Leone, Liliane e Amanda 
Turma: 3001

Física

Eletromagnetismo

 

O campo magnético terrestre. 

O campo magnético terrestre.

 

 O Eletromagnetismo é o nome que se dá ao conjunto de teorias que Maxwell, apoiado em outras descobertas, desenvolveu e unificou para explicar a relação existente entre a eletricidade e o magnetismo.

Para produzir energia elétrica é necessário o consumo de uma forma de energia qualquer. Na época de Faraday, somente a energia química, obtida das pilhas e baterias, era transformada em energia elétrica. No entanto, a geração de energia elétrica para alimentar as grandes indústrias, por exemplo, através desse método não era adequado. No ano de 1831, Faraday descobriu o fenômeno da indução eletromagnética, o qual revolucionou o estudo do eletromagnetismo. Graças a essa descoberta, foi possível construir aparelhos que funcionam através da indução eletromagnética e que transformam energia mecânica em energia elétrica, como o dínamo, por exemplo.

O estudo da eletrodinâmica é focalizado nas cargas elétricas e os efeitos que ela produz nos condutores como, por exemplo, o aquecimento do filamento de uma lâmpada quando percorrida por uma corrente de intensidade i. No estudo do eletromagnetismo é possível ver que a corrente elétrica, além de produzir efeitos no próprio fio, afeta também o espaço ao redor dele, ou seja, a corrente elétrica faz surgir um campo magnético ao redor do fio condutor de eletricidade.


O assunto do eletromagnetismo é muito vasto, e seu estudo possibilita o entendimento de uma variedade de instrumentos e coisas que fazem parte do nosso cotidiano como, por exemplo, o funcionamento da campainha elétrica, os motores elétricos, o funcionamento dos galvanômetros analógicos, o funcionamento das usinas hidroelétricas, os transformadores de tensão, os cartões magnéticos, os aceleradores de partículas, entre muitos outros. Na área da medicina moderna, o eletromagnetismo está aplicado nos diagnósticos por imagem, os quais são feitos através da ressonância nuclear.

 

 Equipe: Flávia, Wânia, Leone, Liliane e Amanda.

Turma: 3001

terça-feira, 8 de maio de 2012

Quimica- Equilibrio quimico

Equilibrio quimico

Quando ocorre uma reação química e sua direta (A + B ------> C + D) e sua inversa (C + D ------> A + B) ocorrem simultaneamente, chamamos esta reação de uma reação reversível. Numa reação sem reversibilidade representamos com uma seta; já numa reação reversível, representamos com uma dupla seta.

O equilíbrio é atingido quando a velocidade da reação direta se iguala a velocidade da reação inversa. A principal característica a ser observada num equilíbrio, é que esse esquilíbrio é dinâmico, isto é, a reação continua a ocorrer, só que com velocidade direta e inversa equivalente.

AÇÃO DO CATALISADOR SOBRE O EQUILÍBRIO:


Sabemos que o catalisador diminui a energia de ativação, facilitando a ocorrência da reação, aumentando a velocidade da mesma. Com isso, podemos concluir que o catalisador permite que o equilíbrio seja atingido num tempo menor.

CONSTANTE DE EQUILÍBRIO:


- Em função da concentração: (Kc)
a A + b B c C + d D
Kc = [C]c ´ [D]d ¸ [A]a ´ [B]b

Esta equação só pose ser utilizada quando a reação atingir o equilíbrio.
- Em função da pressão parcial: (Kp)
a A + b B c C + d D
Kp = PCc ´ PDd ¸ PAa ´ PBb


Rosyane, Tatiana e Panmella. 3001 *-*

Fisica- Eletroestática

 Eletroestática

Eletrostática ou electrostática é o ramo da eletricidade que estuda as propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso, ou que estuda os fenômenos do equilíbrio da eletrocidade nos corpos que de alguma forma se tornam carregados de carga elétrica, ou eletrizados.

  Princípios da eletrostática

Segundo o princípio da conservação da carga elétrica, num sistema eletricamente isolado é constante a soma algébrica das cargas elétricas. Já segundo o princípio da atração e repulsão de cargas, cargas de mesmos sinais se repelem e cargas de sinais opostos se atraem.

Ferramentas
  • Q: quantidade de cargas (C)
  • n: prótons em excesso
  • -n: elétrons em excesso
  • e: carga elementar
  • t: tempo (s)
  • I: intensidade da corrente elétrica (A)
  • Carga elétrica elementar (e): e = -1,6 \times 10^{-19}
  • Próton: +e
  • Elétron: -e

Energia

A energia eletrostática é a energia fornecida por uma distribuição de cargas elétricas estáticas. Nessa distribuição, o trabalho necessário para mover uma determinada carga de lugar ou adicionar outra é devido à energia eletrostática armazenada à configuração.
A energia eletrostática também é conhecida como a energia potencial de um sistema, e não deve ser confundida com o potencial elétrico associado à distribuição de carga. Para evitar confusão, o nome energia potencial deve ser cuidadosamente empregado em eletrostática.


Rosyane, Tatiana e Panmella. 3001 *-*

Eletrostática

Eletrostática ou electrostática é o ramo da eletricidade que estuda as propriedades e o comportamento de  cargas eletricas em repouso, ou que estuda os fenômenos do equilíbrio da eletricidade nos corpos que de alguma forma se tornam carregados de carga elétrica, ou eletrizados.

Histórico

O estudo científico da eletrostática não é dividido em três partes como muita gente pensa, : atrito, contato e indução. O fenômeno eletrostático mais antigo conhecido é o que ocorre com o âmbar amarelo no momento em que recebe o atrito e atrai corpos leves.
Tales de Mileto, no século VI. C já conhecia o fenômeno e procurava descrever o efeito da eletrostática no âmbar. Também os indianos da antiguidade aqueciam certos cristais que atraiam cinzas quentes atribuindo ao fenômeno causas sobrenaturais. O fenômeno porém, permaneceu através dos tempos apenas como curiosidade.
No século VXI, Gilbert utilizou a palavra "eletricidade", esta derivada da palavra grega elektron que era o nome que os gregos davam ao âmbar. Gilbert reconheceu que a propriedade eletrostática não era restrita ao âmbar amarelo, mas que diversas outras substâncias também o manifestavam, entre estas diversas resinas,vidros, enxofre, entre outros compostos sólidos. Através do fenômeno da eletrostática nos sólidos, observou-se a propriedade dos materiais isolantes e condutoresm
Otto von Guericke inventou o primeiro dispositivo gerador de eletricidade estática, este era constituído de uma esfera giratória composta de enxofre com o qual foi conseguida a primeira centelha elétrica através de máquinas.
Gray, em 1727, notou que os condutores elétricos poderiam ser eletrizados desde que estivessem isolados. Du Fay descobriu que existiam dois tipos de eletricidade, a vítrea, e a resinosa, a primeira positiva e a segunda negativa.
Petrus Van Musschenbroek em 1745 descobriu a condensação elétrica ao inventar a garrafa de Leyden, o primeiro capacitor, que permitiu aumentar os efeitos das centelhas elétricas. Garrafas de Leyden são usadas até os dias de hoje em Máquinas Eletrostáticas como a Máquina de Wimshurst.
Benjamin Franklin, com sua experiência sobre as descargas atmosféricas, demonstrou o poder das pontas inventando o pára-raios, porém foi Coulomb quem executou o primeiro estudo sistemático e quantitativo da estática demonstrando que as repulsões e atrações elétricas são inversamente proporcionais ao quadrado da distância, em 1785. Descobriu ainda o cientista, que a eletrização ocorrida nos condutores é superficial.
Os resultados obtidos por Coulomb foram retomados e estudados por Laplace, Poisson, Biot , Gauss e Faraday .

Princípios da eletrostática

Segundo o princípio da conservação da carga elétrica, num sistema eletricamente isolado é constante a soma algébrica das cargas elétricas. Já segundo o princípio da atração e repulsão de cargas, cargas de mesmos sinais se repelem e cargas de sinais opostos se atraem.

Ferramentas

  • Q: quantidade de cargas (C)
  • n: prótons em excesso
  • -n: elétrons em excesso
  • e: carga elementar
  • t: tempo (s)
  • I: intensidade da corrente elétrica (A)
  • Carga elétrica elementar (e): e = -1,6 \times 10^{-19}
  • Próton: +e
  • Elétron: -e

Fórmulas

  • Para se medir a quantidade de carga de um corpo, usa-se: Q = n \times e
  • Para calcular a intensidade da corrente elétrica,utiliza: I = Q / \Delta t ou I = n \times e / \Delta t

Energia

A energia eletrostática é a energia fornecida por uma distribuição de cargas elétricas estáticas. Nessa distribuição, o trabalho necessário para mover uma determinada carga de lugar ou adicionar outra é devido à energia eletrostática armazenada à configuração.
A energia eletrostática também é conhecida como a energia potencial de um sistema, e não deve ser confundida com o potencial elétrico  associado à distribuição de carga. Para evitar confusão, o nome energia potencial deve ser cuidadosamente empregado em eletrostática.

Cálculo

Para duas cargas cargas:
 U=\frac{1}{4\pi\epsilon_{0}}\frac{q_{1}q_{2}}{r_{12}} ,
onde \epsilon_{0} é a constante de permissividade eletrica no vacuo e r_{12} é a distância entre as cargas.
A energia total de uma configuração de  n cargas, pelo princípio da superposição, é a soma das interações mútuas de cada par de cargas elétricas:
 U=\frac{1}{4\pi\epsilon_{0}}\sum_{i=1}^n\sum_{j>1}^n \frac{q_{i}q_{j}}{r_{ij}} .
O potencial elétrico  V é definido como a energia potencial por unidade de carga:
V=\frac{U}{q_{0}}.
Para uma distribuição contínua de cargas, como numa densidade volumétrica de carga \rho, podemos definir a energia em função do potencial elétrico:
 U=\frac{1}{2}\int \rho V d \tau .

Guilherme , Rinna , William e Mariana.

Equilibrio Quimico

EQUILÍBRIO QUÍMICO:
Quando ocorre uma reação química e sua direta (A + B ------> C + D) e sua inversa (C + D ------> A + B) ocorrem simultaneamente, chamamos esta reação de uma reação reversível. Numa reação sem reversibilidade representamos com uma seta; já numa reação reversível, representamos com uma dupla seta.
O equilíbrio é atingido quando a velocidade da reação direta se iguala a velocidade da reação inversa. A principal característica a ser observada num equilíbrio, é que esse esquilíbrio é dinâmico, isto é, a reação continua a ocorrer, só que com velocidade direta e inversa equivalente.
AÇÃO DO CATALISADOR SOBRE O EQUILÍBRIO:
Sabemos que o catalisador diminui a energia de ativação, facilitando a ocorrência da reação, aumentando a velocidade da mesma. Com isso, podemos concluir que o catalisador permite que o equilíbrio seja atingido num tempo menor.
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO:
- Em função da concentração: (Kc)
a A + b B c C + d D
Kc = [C]c ´ [D]d ¸ [A]a ´ [B]b
Kc = constante de equilíbrio; [ ] = concentração em mol/L.
Esta equação só pose ser utilizada quando a reação atingir o equilíbrio.
- Em função da pressão parcial: (Kp)
a A + b B c C + d D
Kp = PCc ´ PDd ¸ PAa ´ PBb
Kp = constante de equilíbrio; P = pressão parcial.
DESLOCAMENTO DO EQUILÍBRIO:
» Alteração na concentração:
- Se aumentarmos a concentração dos reagentes, o equilíbrio se deslocará para a direita, ísto é, no sentido dos produtos.
- Se aumentarmos a concentração dos produtos, o equilíbrio se deslocará para a esquerda, ísto é, no sentido dos reagentes.
- Se diminuirmos a concentração dos reagentes, o equilíbrio se deslocará para a esquerda, ísto é, no sentido dos reagentes.
- Se diminuirmos a concentração dos produtos, o equilíbrio se deslocará para a direita, ísto é, no sentido dos produtos.
» Alteração na pressão:
Com o aumento da pressão ocorrerá uma diminuição do volume, logo o deslocamento acontecerá no sentido em que houver redução da quantidade de mols.
2 H2 + 1 O2 2 H2O
Reagentes: 2 mols + 1 mol = 3 mols.
Produtos: 2 mols.
Nesta reação, como o produto possui menor quantidade de mols que os reagentes, o deslocamento ocorrerá para a direita, no sentido dos produtos.
Se diminuirmos a pressão, ocorrerá um aumento do volume, logo o deslocamento acontecerá no sentido em que houver um aumento do número de mols; na equação supracitada, se aumentarmos o volume o deslocamento será para a esquerda.
» Alteração na temperatura:
O aumento da temperatura favorece a reação endotérmica. A diminuição da temperatura favorece a reação exotérmica.
CO(g) + NO2(g) CO2(g) + NO(g)
DH= - 56 Kcal.
Como o DH é negativo, a reação é exotérmica. Este DH indica a variação de entalpia da reação direta, logo a reação inversa é endotérmica. Aumentando a temperatura vai favorecer a reação endotérmica (inversa), diminuindo a temperatura vai favorecer a reação exotérmica (direta)
Equipe : Mariana 3001
EQUILÍBRIO QUÍMICO:

Quando ocorre uma reação química e sua direta (A + B ------> C + D) e sua inversa (C + D ------> A + B) ocorrem simultaneamente, chamamos esta reação de uma reação reversível. Numa reação sem reversibilidade representamos com uma seta; já numa reação reversível, representamos com uma dupla seta.
O equilíbrio é atingido quando a velocidade da reação direta se iguala a velocidade da reação inversa. A principal característica a ser observada num equilíbrio, é que esse esquilíbrio é dinâmico, isto é, a reação continua a ocorrer, só que com velocidade direta e inversa equivalente.

AÇÃO DO CATALISADOR SOBRE O EQUILÍBRIO:

Sabemos que o catalisador diminui a energia de ativação, facilitando a ocorrência da reação, aumentando a velocidade da mesma. Com isso, podemos concluir que o catalisador permite que o equilíbrio seja atingido num tempo menor.
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO:
- Em função da concentração: (Kc)
a A + b B c C + d D
Kc = [C]c ´ [D]d ¸ [A]a ´ [B]b
Kc = constante de equilíbrio; [ ] = concentração em mol/L.
Esta equação só pose ser utilizada quando a reação atingir o equilíbrio.
- Em função da pressão parcial: (Kp)
a A + b B c C + d D
Kp = PCc ´ PDd ¸ PAa ´ PBb
Kp = constante de equilíbrio; P = pressão parcial.   

DESLOCAMENTO DO EQUILÍBRIO:
» Alteração na concentração:
- Se aumentarmos a concentração dos reagentes, o equilíbrio se deslocará para a direita, ísto é, no sentido dos produtos.
- Se aumentarmos a concentração dos produtos, o equilíbrio se deslocará para a esquerda, ísto é, no sentido dos reagentes.
- Se diminuirmos a concentração dos reagentes, o equilíbrio se deslocará para a esquerda, ísto é, no sentido dos reagentes.
- Se diminuirmos a concentração dos produtos, o equilíbrio se deslocará para a direita, ísto é, no sentido dos produtos.
» Alteração na pressão:
Com o aumento da pressão ocorrerá uma diminuição do volume, logo o deslocamento acontecerá no sentido em que houver redução da quantidade de mols.
2 H2 + 1 O2 2 H2O
Reagentes: 2 mols + 1 mol = 3 mols.
Produtos: 2 mols.
Nesta reação, como o produto possui menor quantidade de mols que os reagentes, o deslocamento ocorrerá para a direita, no sentido dos produtos.
Se diminuirmos a pressão, ocorrerá um aumento do volume, logo o deslocamento acontecerá no sentido em que houver um aumento do número de mols; na equação supracitada, se aumentarmos o volume o deslocamento será para a esquerda.
» Alteração na temperatura:
O aumento da temperatura favorece a reação endotérmica. A diminuição da temperatura favorece a reação exotérmica.
CO(g) + NO2(g) CO2(g) + NO(g)
DH= - 56 Kcal.
Como o DH é negativo, a reação é exotérmica. Este DH indica a variação de entalpia da reação direta, logo a reação inversa é endotérmica. Aumentando a temperatura vai favorecer a reação endotérmica (inversa), diminuindo a temperatura vai favorecer a reação exotérmica (direta).
Obs.: A interpretação supracitada refere-se a reação acima.


Guilherme , William e Rinna.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

*( Química )  Equilíbrio Químico


Um equilíbrio químico é a situação em que a proporção entre as quantidades de reagentes e produtos em uma reação química se mantém constante ao longo do tempo. Foi estudado pela primeira vez pelo químico francês Claude Louis Berthollet em seu livro Essai de statique chimique de 1803.
Teoricamente, toda a reação química ocorre nos dois sentidos: de reagentes se transformando em produtos e de produtos se transformando de volta em reagentes. Contudo, em certas reações, como a de combustão, virtualmente 100% dos reagentes são convertidos em produtos, e não se observa o contrário ocorrer (ou pelo menos não em escala mensurável); tais reações são chamadas de irreversíveis. Há também uma série de reações nas quais logo que certa quantidade de produto(s) é formada, este(s) torna(m) a dar origem ao(s) reagente(s); essas reações possuem o nome dereversíveis. O conceito de equilíbrio químico praticamente restringe-se às reações reversíveis.

* Reversibilidade de reações químicas

Um exemplo de reação reversível é a da produção da amônia (NH3), a partir do gás hidrogênio (H2) e do gás nitrogênio (N2) — que faz parte do Processo de Haber:

N2(g) + 3H2(g)  \rightleftharpoons  2NH3(g)

Note-se que a seta dupla ( \rightleftharpoons ) significa que a reação ocorre nos dois sentidos, e que o subscrito (g) indica que a substância se encontra na fase gasosa.
Nesta reação, quando as moléculas de nitrogênio e as de hidrogênio colidem entre si há uma certa chance da reação entre elas ocorrer, assim como quando moléculas de amônia colidem entre si há uma certa chance de elas se dissociarem e de se reorganizarem em H2 e N2.
No início do processo, quando há apenas uma mistura de hidrogênio e nitrogênio, as chances das moléculas dos reagentes (H2 e N2) colidirem umas com as outras é a máxima de toda a reação, o que fará com que a taxa (ou velocidade) com que a reação ocorre também o seja. Porém à medida com que a reação se processa o número de moléculas de hidrogênio e de nitrogênio diminui, reduzindo dessa forma as chances de elas colidirem entre si e, consequentemente, a velocidade desse sentido da reação. Por outro lado, com o avançar da reação, o número de moléculas de amônia vai aumentando, o que faz com que cresçam as chances de elas colidirem e de se voltar a formar hidrogênio e nitrogênio, elevando assim a velocidade desse sentido da reação. Por fim chegará um momento em que tanto a velocidade de um dos sentidos quanto a do outro serão idênticas, nesse ponto nenhuma das velocidades variará mais (se forem mantidas as condições do sistema onde a reação se processa) e ter-se-á atingido o equilíbrio químico, conforme ilustrado nas figuras abaixo:
Velocidade das reações direta e inversa em função do tempo
Concentração das substâncias envolvidas em função do tempo
Um raciocínio similar, em princípio, pode ser aplicado para qualquer equilíbrio.
Deve-se salientar que quando uma reação atinge o equilíbrio ela não para. Ela continua se processando, porém tanto a reação direta como a inversa ocorrem à mesma velocidade, e desse jeito a proporção entre os reagentes e os produtos não varia . Por outras palavras, estamos na presença de um equilíbrio dinâmico (e não de um equilíbrio estático).

[editar]* Constante de equilíbrio

"Por exemplo, a constante dessa reação na temperatura de 1000 K é 0,0413, note que a constante é ADIMENSIONAL*."
  • Referência: Atkins, Peter e Jones, Loretta - Princípios de Química 3º Edição
Uma vez atingido o equilíbrio a proporção entre os reagentes e os produtos não é necessariamente de 1:1 (lê-se um para um). Essa proporção é descrita por meio de uma relação matemática, mostrada a seguir:
Dada a reação genérica:
aA + bB  \rightleftharpoons  yY + zZ ,

onde ABY e Z representam as espécies químicas envolvidas e aby e z os seus respectivos coeficientes estequiométricos. A fórmula que descreve a proporção no equilíbrio entre as espécies envolvidas é:

K_c = \frac{[\mbox{Y}]^\mbox{y} \cdot [\mbox{Z}]^\mbox{z}}{[\mbox{A}]^\mbox{a} \cdot [\mbox{B}]^\mbox{b}}

Os colchetes representam o valor da concentração (normalmente em mol/L) da espécie que está simbolizada dentro dele ([A] = concentração da espécie A, e assim por diante). K_c é uma grandeza chamada de constante de equilíbrio da reação. Cada reação de equilíbrio possui a sua constante, a qual sempre possui o mesmo valor para uma mesma temperatura. De um modo geral, a constante de equilíbrio de uma reação qualquer é calculada dividindo-se a multiplicação das concentrações dos produtos (cada uma elevada ao seu respectivo coeficiente estequiométrico) pela multiplicação das concentrações dos reagentes (cada uma elevada ao seu relativo coeficiente estequiométrico).
Um exemplo disso é a formação do trióxido de enxofre (SO3) a partir do gás oxigênio (O2) e do dióxido de enxofre (SO2(g)) — uma etapa do processo de fabricação do ácido sulfúrico:

2 SO2(g) + O2(g)  \rightleftharpoons  2 SO3(g)

A constante de equilíbrio desta reação é dada por:

K_c = \frac{[\mbox{SO}_\mbox{3}]^\mbox{2}}{[\mbox{SO}_\mbox{2}]^\mbox{2} \cdot [\mbox{O}_\mbox{2}]}

É possível determinar experimentalmente o valor da constante de equilíbrio para uma dada temperatura. Por exemplo, a constante dessa reação na temperatura de 1000 K é 0,0413. A partir dela, dada uma certa quantidade conhecida de produtos adicionados inicialmente em um sistema nessa temperatura, é possível calcular por meio da fórmula da constante qual será a concentração de todas as substâncias quando o equilíbrio for atingido. É importante notar que, Kc para uma equação química SÓ depende da temperatura, não é alterado por catalisador e mede a espontaneidade da reação direta, a partir da condição padrão ( 1 mol/l ou 1 atm )
Utilizando a relação:

\Delta G = \Delta H - T\Delta S, onde ΔG é a energia livre de Gibbs, T a temperatura absoluta e ΔS e a variação da entropia.

Podemos colocá-la da seguinte forma:
(I) G = H - TS ( É possível por ser função de estado )

E sabendo que:
(II) H = U + PV, onde U e a energia interna, P é a pressão e V o volume.

Derivando (I) temos:
dG = dU - d(TS) \rightarrow  dG = d( U + PV ) - TdS - SdT \rightarrow  dG = dU + PdV + VdP - TdS - SdT (III),

Sabendo que:
dS = dQ_{rev}/T \rightarrow  dQ_{rev} = TdS (IV)

Tendo que:
dU = dQ - PdV (V)

Inserindo (IV) e (V) em (III)
dG = dU + PdV + VdP - TdS, onde TdS = 0 pois,

Para P e T constantes temos:
dG = dQ - PdV + VdP - dQ, onde PdV = 0

Integrando a equação de Gº ( G padrão ) a G e de Pº ( "P zero" = P padrão ) temos :
 \int dG = \int V dP = G - G^0 = \int (nRT/P) dP , onde n é o nº de molesR a constante universal dos gases.

G - G^0 = RTln(P/P^0)

Onde Pº = 1 atm, note que daqui fica extremamente claro que o K é adimensional, pois P/Pº é adimensional.
Chegamos:

G = G^0 + RTlnP (VI) , onde lnP é o logaritmo de base e de P.

Agora tendo uma reação:

  aA + bB → cC + dD ( Reação direta )
  cC + dD → aA + bB ( Reação inversa )
  ΔG = Gp - Gr, onde Gp = Energia dos produtos e Gr dos reagentes.
Colocando (VI) nessa equação, conclui - se:

\Delta G = \Delta G^0 + RTln[X/Y]

Onde X = A multiplicação das pressões parciais dos produtos elevado a seus respectivos coeficientes estequiométricos e Y idem para os reagentes.

 X/Y = Q , onde Q é o quociente da reação.

Para o equilíbrio temos que K = Q e ΔG = 0*
  • ΔG = 0 pois a reação direta e inversa não são espontâneas, portanto é possível afirmar que o equilíbrio foi atingido!
Temos por fim:

0 = \Delta G^0 + RTlnK , concluindo:
K = e^{( -\Delta G^0/RT)}

Note que aqui fica mais claro ainda que o K é adimensional e que o K de uma reação elementar é o mesmo, caso a reação não seja elementar, por causa da função de estado, onde ΔGf = ΔGi, logo K não depende do caminho percorrido, só dependendo a temperatura. Note também que K mede a espontaneidade a partir da condição padrão.

[editar]* As leis de Guldberg-Waage e de Avogrado


É possível demonstrar a lei de Guldberg-Waage e a Lei de Avogrado.

K = K_1/K_2 = [Produtos]/[Reagentes] \rightarrow  K_1[Reagentes] = K_2[Produtos]

Logo V1 = V2, onde V1 = Velocidade da reação direta e V2 da inversa ( Lei de Guldberg - Waage )
E para Lei de Avogrado temos:

K = K_1/K_2 = [e^{(-Gp/RT)}]/[e^{(-Gr/RT)}]

E logo
K = \left \{ e^{[(-Hp/RT)+(TS/RT)]} \right \} / \left \{ e^{[(-Hr/RT)+(TS/RT)]} \right \}

Onde:
e(TS/RT) = A1,2 e Hp,r é a entalpia dos produtos que é a Ea, energia de ativação, logo temos que:

   K = A.e(-Ea/RT) - Lei de Avogrado.


[editar]* Constante para a soma de reações

Se uma reação química pode ser expressa pela soma de duas ou mais reações (ou etapas individuais), então a constante de equilíbrio da reação global será a multiplicação das constantes de cada uma das reações individuais.
2P(g) + 3Cl2(g)  \rightleftharpoons  2PCl3(g)
K'_c = \frac{[\mbox{PCl}_\mbox{3}]^\mbox{2}}{[\mbox{P}]^\mbox{2} \cdot [\mbox{Cl}_\mbox{2}]^\mbox{3}}
PCl3(g) + Cl2(g)  \rightleftharpoons  PCl5(g)
K''_c = \frac{[\mbox{PCl}_\mbox{5}]}{[\mbox{PCl}_\mbox{3}] \cdot [\mbox{Cl}_\mbox{2}]}
2P(g) + 5Cl2(g)  \rightleftharpoons  2PCl5(g)
K_c = \frac{[\mbox{PCl}_\mbox{5}]^\mbox{2}}{[\mbox{P}]^\mbox{2} \cdot [\mbox{Cl}_\mbox{2}]^\mbox{5}}

Neste caso, a terceira reação é igual à soma da primeira mais duas vezes a segunda:

2P(g) + 3Cl2(g)  \rightleftharpoons  2PCl3(g)
PCl3(g) + Cl2(g)  \rightleftharpoons  PCl5(g)
PCl3(g) + Cl2(g)  \rightleftharpoons  PCl5(g)
2P(g) + 5Cl2(g)  \rightleftharpoons  2PCl5(g)

E a sua constante de equilíbrio pode ser expressa por:

K_c = K'_c \cdot K''_c \cdot K''_c
K_c = \frac{[\mbox{PCl}_\mbox{3}]^\mbox{2}}{[\mbox{P}]^\mbox{2} \cdot [\mbox{Cl}_\mbox{2}]^\mbox{3}} \cdot \frac{[\mbox{PCl}_\mbox{5}]}{[\mbox{PCl}_\mbox{3}] \cdot [\mbox{Cl}_\mbox{2}]} \cdot \frac{[\mbox{PCl}_\mbox{5}]}{[\mbox{PCl}_\mbox{3}] \cdot [\mbox{Cl}_\mbox{2}]} = \frac{[\mbox{PCl}_\mbox{5}]^\mbox{2}}{[\mbox{P}]^\mbox{2} \cdot [\mbox{Cl}_\mbox{2}]^\mbox{5}}

Pode se perceber que caso uma reação apareça duas ou mais vezes na soma, ela aparece esse mesmo número de vezes na multiplicação.

[editar]* Relação entre a velocidade da reação e a constante de 

equilíbrio

Conforme já mencionado, no equilíbrio a velocidade tanto da reação inversa quanto a da direta são iguais. Por sua vez, a velocidade de uma reação depende de uma outra constante chamada deconstante de velocidade (simbolizada aqui por k); e é possível encontrar uma relação entre as constantes de velocidade das reações direta e indireta, e a constante de equilíbrio.
Para demonstrar isso, considere-se o seguinte equilíbrio genérico (supondo que as suas reações ocorram cada qual em uma única etapa):
2A  \rightleftharpoons  X + YK_c = \frac{[\mbox{X}] \cdot [\mbox{Y}]}{[\mbox{A}]^\mbox{2}}

Agora vejamos as duas reações que ocorrem nele, juntamente com a expressão de suas respectivas velocidades (r):

2A  X + Yr = k \cdot [\mbox{A}]^\mbox{2}
X + Y  2Ar' = k' \cdot [\mbox{X}] \cdot [\mbox{Y}]

É importante frisar que o expoente que eleva as concentrações das espécies na fórmula da velocidade não necessariamente é igual ao respectivo coeficiente estequiométrico da espécie na reação, contudo o expoente certamente será assim se a reação se processar em uma única etapa (conforme se está considerando nessa situação).
Uma vez que as velocidades de ambas as reações são idênticas no equilíbrio, pode-se igualá-las:

k \cdot [\mbox{A}]^\mbox{2} = k' \cdot [\mbox{X}] \cdot [\mbox{Y}]

Rearranjando a equação, tem-se:

 \frac{[\mbox{X}] \cdot [\mbox{Y}]}{[\mbox{A}]^\mbox{2}} = \frac{k}{k'}

Observemos que a expressão do membro esquerdo é idêntica à fórmula do equilíbrio dessa reação. Então podemos escrever:

K_c = \frac{k}{k'}

Esta relação é válida para qualquer equilíbrio cujas reações ocorram em uma única etapa, o que pode ser facilmente constatado por essa mesma dedução para outros equilíbrios.
No caso de as reações se processarem em mais de uma etapa, basta lembrar que a reação global nada mais é que a soma das reações de cada etapa. Para cada uma das etapas pode-se fazer essa mesma dedução, e então somar cada reação (o que significa multiplicar as suas constantes). Dessa forma teremos para uma reação de múltiplas etapas:

K_c = \frac{k_1}{k'_1} \cdot \frac{k_2}{k'_2} \cdot (\cdots)

Sendo k_1k'_1k_2k'_2 e assim por diante as constantes de velocidades de cada etapa.
 
* Equilíbrio heterogêneo

Quando todas as substâncias envolvidas no equilíbrio se encontram no mesmo estado físico diz-se que temos um equilíbrio homogêneo, que é o caso de todos os equilíbrios apresentados aqui até então. Analogamente, os equilíbrios onde estão envolvidas mais de uma fase são chamados de equilíbrios heterogêneos, como o seguinte:

Ni(s) + 4CO(g)  \rightleftharpoons  Ni(CO)4(g)

Note-se que o subscrito (s) significa que a espécie se encontra no estado sólido. Equilíbrios heterogêneos, como este, frequentemente apresentam ao menos um sólido puro ou um líquido puro.
Na expressão da constante de equilíbrio temos as concentrações das espécies envolvidas. A concentração pode ser calculada dividindo-se o número de mols da substância pelo volume que ela ocupa. O número de mols representa a quantidade de matéria e, por isso, ele é proporcional a massa; assim o número de mols dividido pelo volume é proporcional à massa dividida pelo volume.
densidade de algo é justamente calculada dividindo-se a sua massa pelo seu volume ocupado. No caso de uma substância pura, toda a sua massa corresponde à de uma única substância, e assim a sua "concentração" do seu número de mols dividido pelo volume é proporcional a sua densidade (massa dividida pelo volume).
A densidade de uma dada substância em dadas condições é uma propriedade intensiva, ou seja, é a mesma independentemente do quanto dessa substância houver. Dessa forma pode-se concluir que a concentração de um sólido ou um líquido puro (que são virtualmente incompressíveis) é a mesma independentemente de quanto houver deles (já um gás, que pode ser comprimido sem dificuldade, tem a sua concentração variada facilmente). Por essa razão se simplifica as expressões das constantes de equilíbrio omitindo-se a concentração de sólidos e líquidos puros.
Com isso, a expressão para a constante do último equilíbrio apresentado fica:
K_c = \frac{[\mbox{NiCO}_\mbox{4}]}{[\mbox{CO}]^\mbox{4}}

Pela equação dos gases perfeitos tem-se que para cada gás de uma mistura gasosa:


[editar]* Equilíbrio gasoso

P_x \cdot V = n_x \cdot R \cdot T,

onde P_x é a pressão parcial de um gás x qualquer (ou seja, a pressão que ele teria caso estivesse apenas ele no recipiente), V é o volume ocupado pela mistura, n_x é o número de mols do gás, R é a constante dos gases perfeitos, e T a temperatura em kelvin.
Rearranjando a equação, teremos:

 \frac{n_x}{V} = \frac{P_x}{R \cdot T}

O membro esquerdo (n_x/V) é a fórmula para o cálculo da concentração molar do gás. A constante R é sempre a mesma e a temperatura T não varia em um sistema que permanece em equilíbrio químico, assim o único fator que pode variar na equação em um equilíbrio é a pressão parcial P_x. Dessa forma pode-se dizer que a concentração do gás é proporcional à sua pressão parcial.
Com base nisso, também é possível escrever a fórmula da constante de equilíbrio usando-se as pressões parciais dos gases envolvidos, no lugar de suas concentrações. Por exemplo:
H2(g) + I2(g)  \rightleftharpoons  2HI(g)K_p = \frac{\left (P_{HI} \right )^2}{P_{H_2} \cdot P_{I_2}}

Observe-se que agora a constante de equilíbrio está representada por K_p, em vez de K_c (quando o cálculo foi feito usando-se as concentrações dos gases). Essas duas constantes para um mesmo caso possuem valores diferentes uma da outra, então é importante especificar qual das duas se está usando quando se está lidando com um equilíbrio.

[editar]* Adição ou remoção de reagentes (Não serve para sólidos)

Ao se alterar a quantidade de uma substância, também se está mexendo na velocidade em que a reação se processa (pois se estará mudando as chances de as substâncias reagirem entre si). Dessa forma, a velocidade das reações direta e inversa deixa de ser igual: se uma substância foi retirada de uma das reações, essa passará a ser mais lenta; e, analogamente, ela passará a ser mais rápida se uma substância for adicionada a ela. Assim ocorre que se algo for acrescentado, o equilíbrio tende a reduzir a quantidade dessa substância e vice-versa.
Tal resposta do equilíbrio pode ser sumarizada pelo assim chamado Princípio de Le Chatelier:

Quando um stress é aplicado a um sistema em equilíbrio dinâmico, o equilíbrio tende a se ajustar para diminuir o efeito do stress.

À medida que as reações se processam, as suas velocidades vão se aproximando até que se igualem e assim é atingido novamente o equilíbrio. A constante do equilíbrio será a mesma da de antes de se adicionar ou remover substâncias.

[editar]* Compressão

Um equilíbrio gasoso pode ser afetado pela compressão. De acordo com o princípio de Le Chatelier, com o aumento da pressão o equilíbrio tende a se deslocar no sentido de diminuir essa pressão, o que significa favorecer a reação que resulte no menor número de moléculas no estado gasoso. Nesse caso, a o valor da constante de equilíbrio também não é alterado.
Para se observar tal efeito, considere-se esse equilíbrio:
N2O4(g)  \rightleftharpoons  2NO2(g)K_c = \frac{[\mbox{NO}_\mbox{2}]^\mbox{2}}{[\mbox{N}_\mbox{2} \mbox{O}_\mbox{4}]}
As concentrações podem ser escritas como o seu número de mols dividido pelo volume (n_x/V), então teremos:

K_c = \frac{({n_{NO_2}}/V)^2}{({n_{N_2O_4}}/V)} = \frac{(n_{NO_2})^2}{(n_{N_2O_4})} \cdot \frac{1}{V}

Se o valor de V (volume) diminuir, é preciso que o número de mols do N2O4 aumente para que o valor da constante de equilíbrio permaneça o mesmo. Na reação, esse reagente representava metade do número de moléculas do produto. O mesmo raciocínio pode ser aplicado em qualquer equilíbrio gasoso.

[editar]* Temperatura


É encontrado experimentalmente que a formação de produtos de uma reação exotérmica (isto é, que liberta energia) é favorecida com a diminuição da temperatura, ao passo que a formação de produtos em uma reação endotérmica (isto é, que absorve energia) é favorecida com o aumento da temperatura.
Em um equilíbrio, se uma reação é endotérmica a outra necessariamente é exotérmica, e vice-versa. Aumentar ou diminuir a temperatura fará com que a velocidade de uma das reações aumente e a da outra diminua. As velocidades das reações se igualarão novamente depois de um tempo; porém nesse caso como temos o favorecimento e o desfavorecimento da formação de certas substâncias, a constante de equilíbrio nessa nova temperatura não será mais a mesma da temperatura anterior.

[editar]* Catalisador


A adição de um catalisador direciona a reação para um novo mecanismo, o qual é mais rápido do que o sem a catálise. Contudo, o catalisador não afeta o valor da constante de equilíbrio, ele apenas faz com que o equilíbrio seja atingido em um tempo menor, conforme mostrado na figura a seguir:
Curvas tracejadas: com catalisador
Curvas cheias: sem catalisador
Atenção: O equilíbrio não é deslocado com a presença do catalisador.

[editar]* Relação entre as constantes Kp e Kc


Existe uma relação matemática entre as constantes de equilíbrio em função da concentração Kc e em função da pressão parcial Kp, baseada na equação de Clapeyron:

K_p = K_c \left ( RT \right )^{\Delta n}

em que: R é a constante universal dos gases, T é a temperatura absoluta e Δn é a diferença entre a soma dos coeficientes inteiros dos produtos gasosos e a soma dos coeficientes inteiros dos reagentes gasosos. Por exemplo, no equilíbrio:

aA(g) + bB(g) + cC(s)  \rightleftharpoons  yY(g) + zZ(g)
              Δn = (y + z) - (a + b)

Essa expressão matemática apresenta uma limitação, não admitindo a presença de um ou mais líquidos na reação em questão. Isso não significa que a reação não apresente Kp e Kc, significa apenas que a expressão é inválida para esse caso.

* Aplicações

Dada a constante de equilíbrio, é possível saber em qual direção a reação vai ocorrer preferencialmente no início quando misturamos certas quantidades de substâncias que estarão em equilíbrio entre si.
Para isso basta calcular o quociente de reação para o início da mistura. Sua expressão é exatamente a mesma que a da constante de equilíbrio, o que muda é que nesse caso usamos as concentrações ou as pressões parciais de um dado instante da reação (não necessariamente no equilíbrio).
Se o quociente de reação for maior que a constante de equilíbrio, isso significa que a quantidade de produtos é alta demais e, pelo princípio de Le Chatelier, a reação vai se processar preferencialmente no sentido de consumir os produtos. Analogamente, se o quociente de reação for menor que a constante de equilíbrio, a reação vai se processar preferencialmente do sentido de consumir os reagentes.
Sabendo-se disso, também é possível favorecer a formação de um produto de interesse o removendo em uma certa taxa ao longo do processo (pois assim o equilíbrio será deslocado a favor da formação desse produto).

Equipe: Thainá, Juliana, Denner, Higor, Arthur, Aron, Geraldo, Bruno.

[editar]